Hoje quero partilhar o testemunho da Ana ( com a devida autorização dela). A Ana e o Pr Tiago, são missionários da Igreja de Almada, no Alentejo, e Deus concedeu-lhes o milagre de serem pais! (este testemunho está na revista NA) Na verdade o diagnóstico que os médicos lhe deram foi de infertilidade , ou seja humanamente falando eles nunca iriam saber o que seria gerar um bebe e chamar-lhe filho! Mas o diagnóstico de Deus para eles foi de pais vitoriosos, eles não desistiram, e procuraram por todos os meios possíveis para engravidar! Quando a Ana engravidou, foram momentos difíceis, ela esteve a maior parte do tempo de repouso, foi aconselhada muitas vezes a abortar, passou por muitos momentos de sofrimento, foi lhe dado diagnósticos de deficiência no bebe, um parto complicadíssimo, mas este casal confiou em Deus, até que nasceu o Timóteo, um grande milagre, que no final de contas é saudável, apenas com necessidade de acompanhamento no crescimento do seu pezinho ( assunto que Deus está resolver). A verdade é que quando oramos por alguma coisa, Deus nunca fica indiferente, às vezes de um dia para o outro as coisas acontecem outras vezes Deus leva-nos pelo caminho da persistência e da espera, mas em todos os casos, Deus usa a nossa fé para fazer-nos ver a Sua Glória! A Ana partilhou este texto com todas nós, não deixem de ler, é lindo e edificante!
Ser Mais Mulher é aceitar os desafios que Deus nos dá, olhando para eles pelo ponto de vista de Deus!
Ser Mais Mulher é aceitar os desafios que Deus nos dá, olhando para eles pelo ponto de vista de Deus!
Aqui vai texto da Ana Raquel Esperança Loures:
"Copo meio cheio ou meio vazio?
É uma questão que parece tão simples mas a resposta vai depender do modo como encaramos os desafios que diariamente nos vão surgindo.
No último ano poderia ter adotado a opção de ver o copo meio vazio, mas não é em constante queixume que pretendo viver. Ao longo da minha gravidez não tive oportunidade de viver muitos dos momentos vividos por outras graviduxas e muito menos de partilhar momentos tão especiais, como o primeiro pontapé, com o meu marido. Poderia viver o resto dos meus dias a lamentar-me do que não pude fazer e ser essa a descrição feita ao Timóteo daqui a alguns anos, mas prefiro contar-lhe a alegria que tive com o meu barrigão que tantas saudades sinto, o modo como nos entretínhamos durante os vários meses seguidos na cama, 24h/24h, a maneira como ele reagia ao “bom dia Timóteo!”, a música que nos acompanhou ao longo das 37s e ainda hoje ouvimos, e muitas outras situações…
O meu pequenino mostrou uma vontade de viver e uma garra capaz de envergonhar muito boa gente mais velha. Passou por muito? Oh se passou, mas vamos viver a lamentar-nos do que aconteceu? Não, não vamos.
Esta semana chegaram as botinhas ortopédicas do nosso rapazola e a minha primeira reação ao abrir a caixa foi “são tão giras!” com um enorme sorriso no rosto grin emoticon Como sou capaz de achar umas BAP giras? Porque o meu copo está meio cheio!
Fico contente com a melhor decisão que tomei às 22semanas quando confrontada com a pergunta médica mais difícil de se ouvir. Fico contente ao ver o meu pequeno guerreiro deixar médicos a questionarem-se “como é possível?”. Porque para mim ele estava “lindo” quando o conheci 22h após o parto, mesmo estando todo entubado, pois a alegria de o ver e saber que mais cedo o teria nos braços era maior que qualquer “impressão”. Fico contente ao vê-lo brincar todo contente com a sua perninha engessada, que para ele não é nada mais do que o corpo dele, tal como o está a descobrir. Porque fico orgulhosa em cada consulta de ortopedia onde ele se porta melhor que muitos miúdos graúdos, porque não chora ao pôr ou retirar gesso, mas brinca constantemente e adormece sempre no final do procedimento. Acho umas BAP giras quando sei que estamos a fazer o melhor pelo nosso filho, quando após muita pesquisa decidimos pelo método mais eficaz, mesmo que seja moroso o tratamento. Acho umas BAP giras quando sei que o meu filho vai poder andar, correr e saltar como outra criança.
Fico contente com a melhor decisão que tomei às 22semanas quando confrontada com a pergunta médica mais difícil de se ouvir. Fico contente ao ver o meu pequeno guerreiro deixar médicos a questionarem-se “como é possível?”. Porque para mim ele estava “lindo” quando o conheci 22h após o parto, mesmo estando todo entubado, pois a alegria de o ver e saber que mais cedo o teria nos braços era maior que qualquer “impressão”. Fico contente ao vê-lo brincar todo contente com a sua perninha engessada, que para ele não é nada mais do que o corpo dele, tal como o está a descobrir. Porque fico orgulhosa em cada consulta de ortopedia onde ele se porta melhor que muitos miúdos graúdos, porque não chora ao pôr ou retirar gesso, mas brinca constantemente e adormece sempre no final do procedimento. Acho umas BAP giras quando sei que estamos a fazer o melhor pelo nosso filho, quando após muita pesquisa decidimos pelo método mais eficaz, mesmo que seja moroso o tratamento. Acho umas BAP giras quando sei que o meu filho vai poder andar, correr e saltar como outra criança.
O que me custa sim é ouvi-lo chorar enquanto se contorce cheio de cólicas e não haver leite adaptado, gotinhas ou tetinas que o acalmem totalmente… um pé boto depois de tudo o que passámos não é nada mais do que uma “dor de dentes!”. Vai passar grin emoticon
Coitadinho por ter gesso e vir a usar botas? Não, ele não é coitadinho. Ele é um guerreiro e o sorriso dele diz tudo!
E sim… as BAP azuis do meu filhote são muito giras… e é assim com umas botas giras que vamos tratar o pezinho maroto wink emoticon" Ana Raquel Esperança Loures
E sim… as BAP azuis do meu filhote são muito giras… e é assim com umas botas giras que vamos tratar o pezinho maroto wink emoticon" Ana Raquel Esperança Loures
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