segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Partilha 1 - Gavetas que não queremos abrir!

Quando não sabem onde colocar, já está! Vão direitinhos aquela gaveta...aquela, onde se nos descuidamos fica cheia de tralha, e onde é um acumular de coisas, umas boas outras bastantes dispensáveis! E se chega alguém de visita? Fazemos de tudo para que aquela gaveta não seja aberta, se não o que vão pensar de nós! Pois é, todas nós temos uma gaveta destas na nossa casa... Mas a grande pergunta é: E na nossa vida, no nosso interior ? Não teremos nós também um canto onde acumulamos tanta coisa que nem temos coragem para ir vasculhar o que lá está. Infelizmente, é onde se encontra na maior parte das vezes a inveja, a amargura, a desilusão, o rancor, as mágoas, a mentira...que parecem estar bem escondidas até ao dia triste, em que alguém abre essa gaveta e nos constrange, e nos tira o “chão dos pés”.
« Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. » Romanos 12.2
« Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Entristeçam-se, lamentem e chorem. Troquem o riso por lamento e a alegria por tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará. » Tiago 4.8-10
Jesus Cristo entra no nosso coração através da pessoa do Espírito Santo, não somente para nos presentear com a sua presença, mas para transformar, renovar e dar vida. Ele quer fazer nos diferentes, limpar as coisas erradas, dar-nos uma consciência tranquila. Para isso devemos reconhecer quem somos, os nossos esconderijos secretos no coração devem ser abertos, termos a coragem de entrar e fazer uma « limpeza a fundo ». O nosso dever não é espalhar os nosso podres pelos outros, ficando vulneráveis a todo e qualquer juízo, mas sim, abrir , revelar e entregar ao único que pode fazer alguma coisa por nós, Deus que não quer envergonhar-nos mas quer tratar-nos, curar o nosso interior para que sejamos Mais Mulheres, mais verdadeiras connosco e com os outros.

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